sexta-feira, 12 de novembro de 2010

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Cavalgo parada, paro andando, estou e não sou, sou e não estou…

Perdi, algures, a minha identidade… onde? Quando? Como encontrá-la? Quero, preciso de recuperá-la…

Enquanto isso colecciono dias e momentos, monto as peças do puzzle… mas continuo sem saber quem sou…

Vales-me tu, o meu Norte, e valem-me todos aqueles que são meus.

Não sei ser sozinha… crime? Fraqueza? Ou outra coisa qualquer?

domingo, 31 de outubro de 2010

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Eu, que achava que as palavras eram tudo, explicavam tudo…

Eu, que achava que sabia usá-las…

Eu, que achava que as entendia e elas a mim…

Vejo-me agora perdida nelas e por elas…

Porque cada vez percebo menos, cada vez consigo explicar menos, cada vez sou mais confusa…

Por elas e através dela…

Só queria saber utilizá-las no seu devido contexto e passar a mensagem… a minha mensagem…

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Estilhaços. No chão. No corpo. Na memória. De quem fui e de quem sou.
Rasgos do que serei.

Disforme na poça de chuva. Contrária no espelho. Autêntica no dia-a-dia. Aqui e agora. Eu… com tudo o que o meu self acarreta.

Há dias assim


Há dias em que o sol brilha, mesmo que o céu esteja negro, prestes a desabar sobre a minha cabeça.

Há dias em que tudo à minha volta é colorido, há matizes infinitos, mesmo que tudo seja sombrio.

Há dias em que o riso me inunda e me circunda, mesmo que a tristeza viva ali ao lado.
Há dias assim, em que trago a felicidade em mim…

Por mim, por ti, por nós, por todos aqueles que foram, são e serão tanto… tudo… num só momento… ou para sempre!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Mudar o mundo

Mudar o mundo. É possível se todos quisermos. É possível se cada um fizer algo. Mas tem mesmo de começar por uma mudança interior!

Algumas pessoas deviam pensar em substituir o coração!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Amor e uma cabana


Acreditava nesta máxima quando era adolescente. Não é que hoje seja muito mais velha. Não é que hoje os meus sonhos sejam diferentes ou as minhas aspirações ou os meus desejos. Mas já não acredito. Não da mesma forma.

Da adolescência até agora… perdi alguma da ingenuidade desses tempos. Mau para quem quer continuar no mundo do onírico. Bom para quem quer sonhar e, depois, voltar a aterrar.

Hoje, acredito no amor. A cabana é que se transformou em algo mais. Porque só o amor não chega. E só o amor e a cabana também não. São precisos muito mais ingredientes. E essa é a parte interessante. Porque somos nós que os escolhemos. Somos nós que decidimos o que queremos para nós e para o nosso amor. Somos nós que traçamos o(s) caminho(s).

Quanto à cabana… às vezes é preciso ir à procura dela. E ela pode ter tantas caras e formas. Pode revestir-se de tantas cores e momentos. Pode ser simplesmente um fim-de-semana dedicado a nós…

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Sobem chamas


"Sobem chamas, sobem chamas, mais alto, mais alto, iluminam e aquecem nossas vidas nossas almas...". Apetece-me uma fogueira. Uma noite amena, um céu brilhante. Sacos-camas, pedaços de segredos, momentos partilhados. Pessoas importantes.

Apetece-me ser outra pessoa, em outro lugar. Mudar. Aqui e agora!